Programação
-
Segunda Feira, 8-10 h e Quarta Feira, 10-12h. Sala A2-S305-SB, Campus SBC (aulas sempre começarão 10 min após esse horário)
Planejamento da disciplina
Objetivos gerais
Proporcionar ao estudante a compreensão dos processos sociais e políticos que presidiram a constituição de políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI) no Brasil. A disciplina pretende efetuar um breve retrospecto histórico capaz de situar em que circunstâncias a atividade cientifica desenvolveu-se ao longo do século XX, com especial atenção às ações promovidas pelo Estado a partir da década de 1950. Pretende apontar também como, nas décadas subseqüentes, tais ações variaram de ênfase, segundo as diferentes conjunturas políticas. Atenção especial será dada aos novos instrumentos de apoio ao processo de inovação que vem sendo colocados em prática nos últimos anos.
Objetivos específicos
1. Apresentar um retrospecto histórico da constituição do sistema de C,T&I no Brasil, visando a compreensão do sistema atual, com base na compreensão da relação entre geração e disseminação de avanços em C,T&I e as políticas públicas de desenvolvimento e de inserção na divisão internacional do trabalho;
2. Analisar as relações entre Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação (C,T&I) Brasileiras e seu entorno social, revelando condicionantes sociais da C,T&I, bem como as implicações sociais da trajetória brasileira nos campos científico, tecnológico e inovativo.
3. Enfatizar a dimensão política, coletiva e não neutra da produção social da C,T&I, descrevendo suas instituições (incluindo regras de funcionamento), atores típicos e suas inter-relações, bem como as limitações da C,T&I como instrumento de melhoria do bem estar social, destacando-se o papel da C&T nos processos sociais de geração de inovações.
4. Apresentar as características políticas e as instituições de C&T brasileiras, suas limitações e suas perspectivas em função de determinantes históricos, com destaque para acontecimentos políticos e econômicos recentes.
5. Capacitar os alunos na análise de Políticas de C,T&I (programas, instituições, etc.), apresentando e manipulando as principais fontes públicas de informação sobre essas políticas.
Ementa
A presença do Estado na criação e manutenção das instituições de ensino e pesquisa. A criação das Universidades. O período do Pós-Guerra: agências de fomento, o investimento na pós-graduação, os planos nacionais de ciência e tecnologia, a demanda e implantação de por órgãos ministeriais. A ação da comunidade científica no período autoritário. Os principais atores que compõem o sistema brasileiro de CTI. A agenda e os desafios do Brasil em política industrial e tecnológica. Novos mecanismos das instituições de fomento e de financiamento para desenvolvimento tecnológico e inovativo brasileiro.
Descrição dos instrumentos e critérios de avaliação qualitativa
Trabalhos em grupo de cinco a seis estudantes, consistindo em uma dissertação sobre uma das aulas do curso (podem ser utilizadas as bibliografias complementares), ou sobre outros temas relacionados (incluindo a análise de uma política de CTI que considerem interessante). A elaboração do trabalho final terá a seguinte dinâmica:
1. Seminários-oficina com apresentação de cinco trabalhos intermediários por sessão (nas sessões finais do curso). No máximo na véspera de cada seminário-oficina (24h antes do horário da aula), os grupos agendados deverão enviar ao email institucional do professor a proposta de trabalho final que será apresentada, e que será comentada pelo professor (que irá preparar slides com sugestões, incluindo bibliografias) e pela sala, com sugestões para o desenvolvimento do trabalho. O trabalho intermediário será um projeto para o trabalho final, e deverá conter o assunto, metodologia e os objetivos esperados. No seminário-oficina, espera-se que com a ajuda do professor e dos colegas a elaboração dos trabalhos finais seja melhor encaminhada.
2. Envio do trabalho final ao email institucional do professor, por um representante de cada grupo. O trabalho final deve conter: objetivos, método, argumentação e conclusões. Pensem no trabalho como um material que informa o leitor sobre o assunto escolhido e sua discussão, com base nos assuntos das aulas (podem ser usadas as bibliografias complementares) ou outro tema de escolha do grupo (relacionado a políticas públicas de C,T&I). Importante ter uma versão prévia para discutir nos seminários de trabalhos finais. Formatação: Dissertações de no máximo 20 páginas. Para Word Office/Open Office: Margens: 2,5 cm (todas) Espaçamento entre linhas: 1,5; Fonte: Arial 12.
O conceito final será o conceito do trabalho final, ponderadas de forma individual a participação em sala e o envio de fichas de leitura em Fóruns do moodle (ver abaixo).
PRAZO PARA A ENTREGA DO TRABALHO FINAL: 1. 28/08/2023 (para lançamento de conceitos até 04/09 ); 2. 30/09 (para lançamento de conceito F, e avaliação/lançamento posterior no período de recuperação- 09 a 15/10)
Obs: os quantitativos de faltas e fichas de leituras enviadas serão divulgados até 21/08- dúvidas podem ser tiradas no dia 23/08, em sala a ser reservada)
Participação na disciplina
Além da participação em sala (presença mínima em 3/4 das aulas para aprovação na disciplina), para todas as aulas serão criadas fichas de leitura na ferramenta fórum do moodle, relacionados aos textos essenciais de cada uma das aulas , que deverão ser respondidas por toda(o)s a(o)s discentes até a quarta feira da semana da leitura (uma leitura essencial por semana), em ao menos 50% das aulas da disciplina. As fichas serão o conteúdo do Fórum, e deverão ser digitadas como comentários nos fóruns, que serão criados em cada aula.
Tanto a participação em sala como as fichas entregues poderão ser contados positivamente para o cálculo dos conceitos finais individuais. O envio de fichas de leitura em menos de 50% dos Fóruns poderá ser contada negativamente para os conceitos finais individuais.
MATERIAIS PARA AUXÍLIO NA LEITURA, INTERPRETAÇÃO E ELABORAÇÃO DE TEXTOS (TRABALHOS FINAIS)
Severino (2016), págs 40-50 (Capítulo 2, seção 2.2 (LEITURA E DOCUMENTAÇÃO): Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos).
Lazzarin (2016) páginas 16 a 30 (preparação de textos acadêmicos)
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2016
LAZZARIN, L. F. Introdução à escrita acadêmica [recurso eletrônico] / Luís Fernando Lazzarin. – 1. ed. – Santa Maria, RS : UFSM, NTE, UAB, 2016
Referências bibliográficas para as leituras prévias essenciais
ARBIX, G. et al. Avanços, equívocos e instabilidade das políticas de inovação no Brasil. Novos Estudos CEBRAP, n. 109, p. 8-27, 2017
BALBACHEVSKY, Elizabeth. Processos decisórios em política científica, tecnológica e de inovação no Brasil: análise crítica. In: Lúcia Carvalho Pinto de Melo. (Org.). Nova geração de política em ciência, tecnologia e inovação. 1ed.Brasília: CGEE, 2010, v. 1, p. 61-90
BESKOW, Gabriela Carames ; MOTA, Maria Sarita . O Governo Vargas e a regulação do trabalho: ciência e tecnologia na formação do trabalhador ideal. In: DELGADO, Silvana Figueroa; DAZA, Germán Sánches; CARMONA, Alejandra Vidales. (Org.). LA Ciencia y tecnología en el desarrollo una visión desde américa latina. 1ªed.Zacatecas: Universidad Autónoma de Zacatecas, 2009, v. , p. 73-86
DIAS, Rafael de Brito. A trajetória da política científica e tecnológica Brasileira: um olhar a partir da análise de política. Tese (Doutorado em Política Científica e Tecnológica). Instituto de Geociências da Universidade Estadual de Campinas, 2009.
MOREL, R.L. M. (1979) Ciência e Estado: a política científica no Brasil, T.ª Queiroz, São Paulo. Capítulo 2: A Política Científica no Brasil, pág, 23-71
PACHECO, C. A. & CORDER, S. Mapeamento institucional e de medidas de política com impacto sobre a inovação produtiva e a diversificação das exportações. Documento da CEPAL, março de 2010. Disponível: http://www.cepal.org/publicaciones/xml/7/38287/Mapeamento_institucional_medidas_politica_W_293.pdf
SCHWARTZMAN, S. Um Espaço para a ciência: a formação da comunidade científica no Brasil. Brasília, Ministério de Ciência e Tecnologia, 2001. Disponível: http://www.schwartzman.org.br/simon/spacept/espaco.htm
VELHO, L. Modos de produção de conhecimento e inovação. Estado da arte e implicações para a política científica, tecnológica e de inovação.. In: Velho, L. (Org.). Nova geração de política em ciência, tecnologia e inovação.. 1ed.Brasília, DF: CGEE, 2010, v. , p. 23-40
VIDEIRA, Antonio Augusto Passos. 25 anos de MCT: raízes históricas da criação de um ministério – Rio de Janeiro, RJ: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2010
Referências bibliográficas complementares
AGUIAR, R. C.. Depoimentos para a história: Renato Archer. Parcerias Estratégicas (Brasília), v. 26, p. 323-330, 2008
ANDRADE, A. M. R.. Ideais políticos. A criação do Conselho Nacional de Pesquisa. Parcerias Estratégicas (Brasília), Brasília, v. 11, p. 221-242, 2001
ANDRADE, A. M. R.; SANTOS, T. L. . A criação da CNEN no contexto do governo JK. Parcerias Estratégicas (Brasília), v. 14, p. 225-235, 2009
AZEVEDO, Katherine Nunes de. Ciência e tecnologia no processo de redemocratização: da criação do Ministério da Ciência e Tecnologia à Assembleia Nacional Constituinte (1985-1988). 2017. 153 f. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) - Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2017
BARROS, F.A.F. Crodowaldo Pavan: memória de sua trajetória. CNPq, 2009.
BAUMGARTEN, M. C&T na semiperiferia e inovação social: desigualdades, excelência e competitividade. In: MACIEL, M. L.; ALBAGLI, S. (Orgs.). Informação e desenvolvimento: conhecimento, inovação e apropriação social. Brasília: UNESCO e IBICT, 2007
BRESSER-PEREIRA, Luiz Carlos. Getúlio Vargas: o estadista, a nação e a democracia. Texto para discussão nº 191 da EESP/FGV. São Paulo, Brasil. 2009
BRISOLLA, S. N. Indicadores para apoio à tomada de decisão. Ciência da Informação, Brasília, v.27, n.2, p.221-225, maio/ago. 1998. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/ci/v27n2/brisolla.pdf
CAMPOS, C. ; MARINHO, Maria Gabriela S. M. C. . A Fundação Rockefeller e a Institucionalização da Higiene em São Paulo. Da Cadeira ao Instituto de Higiene (1918-1922). Racionalidades em Disputa. Intervenções da Fundação Rockefeller na Ciência, Medicina e Práticas Médicas no Brasil e América Latina.. 1ed.Sao Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo/Editora da Universidade Federal do ABC/Casa de So, 2015, v. , p. 11-34CARLOTTO, Maria Caramez. Ciência como instituição e como prática: a mudança do regime disciplinar/estatal de produção e difusão do conhecimento científico no Brasil vista a partir do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron. 2009. Dissertação (Mestrado em Sociologia) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008
CGEE – Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Os novos instrumentos de apoio à inovação: uma avaliação inicial. CGEE: Brasília, 2009. Disponível: http://www.cgee.org.br/publicacoes/nov_instr_inov.php
CGEE. Memória- A Proposta de Criação do CNPq Mensagem do Presidente da República, GeneraL Eurico Gaspar Dutra, ao Congresso Nacional propondo a criação do Conselho Nacional de Pesquisas. Parcerias Estratégicas - número 9 - Outubro/2000
CORDER, S. Financiamento e incentivos ao sistema de ciência, tecnologia e inovação no Brasil: quadro atual e perspectivas. Tese (Doutorado em Política Científica e Tecnológica). Campinas: DPCT/IG/UNICAMP, 2004. Disponível: http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000349489
CORDER, S.; SALLES-FILHO, S. Financiamento e incentivos ao sistema nacional de inovação. Parcerias Estratégicas, n. 19, p. 129-163, dez. 2004. Disponível: http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_estrategicas/article/viewFile/258/252
DIAS, R.B. O que é a política científica e tecnológica? Sociologias, Porto Alegre, ano 13, no 28, set./dez. 2011, p. 316-344. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/soc/v13n28/11.pdf
EGLER, P. C. G. Porque ciência e tecnologia não são atividades estratégicas no Brasil. Parcerias Estratégicas, n. 10, 2001, p.05-12. Disponível: http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_estrategicas/article/viewFile/146/140
EVANS, P. (1986). Informática: a metamorfose da dependência. Novos Estudos CEBRAP, nº 15, julho, pp.14-31. Disponível: http://www.novosestudos.com.br/v1/files/uploads/contents/49/20080623_informatica_a_metamorfose.pdf
Fernandes, Florestan. A revolução burguesa no Brasil. 2ª Edição, Rio de Janeiro, Zahar Editores, 1976
FERRARI, A. O Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT e a Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP. Parcerias Estratégicas. jun 2008
FERREIRA, M.M & MOREIRA, R. (orgs.) et alii. Capes, 50 anos: depoimentos ao CPDOC/FGV. RJ/Brasília: Ed. da FGV/CPDOC/Capes, 2001 Disponível: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001600.pdf
FORJAZ, M. C. S.. Industrialização, Estado e Sociedade no Brasil. RAE. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 24, n.2, 1984
FURTADO, J. Sistematização do debate sobre política industrial. Seminário 50 anos BNDES. Rio de janeiro, setembro de 2002, pp. 133-153. Disponível: http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Galerias/Arquivos/conhecimento/livro_debate/2-PolitIndustrial.pdf
GUIMARÃES, E.A. Síntese Setorial: A Pesquisa Científica e Tecnológica e as Necessidades do Setor Produtivo. In: Schwartzman, S (coord). Ciência e Tecnologia no Brasil: Política Industrial, Mercado de Trabalho e Instituições de Apoio. Editora FGV. 1993. Volume 2. p.113-46 Disponível: http://www.schwartzman.org.br/simon/scipol/pdf/eaugusto.pdfGUIMARAES, E. A. A.; FORD, E. M. . Ciência e Tecnologia Nos Planos de Desenvolvimento: 1956/1973. PESQUISA E PLANEJAMENTO ECONOMICO, v. 5, n.2, p. 385-432, 1975
KIM, L. Da imitação à Inovação: A dinâmica do aprendizado tecnológico da Coréia. Clássicos da Inovação, Ed. Unicamp. Campinas 2006. Disponível: Impresso- Biblioteca SA - UFABC 338.06 KIMi
KUPFER, D. A Política de Qualidade. In: Schwartzman, S (coord). Ciência e Tecnologia no Brasil: Política Industrial, Mercado de Trabalho e Instituições de Apoio. Editora FGV. 1993. Volume 2. p.113-46. LONGO, W. P.; Derenusson, M.S. . FNDCT 40 anos. Revista Brasileira de Inovação, v. 8, p. 515-533, 2009
MARINHO, Maria Gabriela S. M. C.. A presença norte-americana na educação superior brasileira: uma abordagem histórica da articulação entre a Fundação Rockefeller e estruturas acadêmicas de São Paulo. Thesis (São Paulo. Online), v. 1, p. 54-77, 2005
Marques, I. C.. Minicomputadores brasileiros nos anos 1970: uma reserva de mercado democrática em meio ao autoritarismo. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 10, n.2, p. 657-681, 2003
MARTINS, Carlos Benedito. Balanço: o papel da CAPES na formação do sistema nacional de pós-graduação. In: CAPES 50 anos: depoimentos ao CPDOC/ FGV / Organizadoras: Marieta de Moraes Ferreira & Regina da Luz Moreira. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, CPDOC; Brasília, DF.: CAPES, 2001. p. 294-309. Disponível:http://cpdoc.fgv.br/producao_intelectual/arq/1319_Capes11.pdf ou http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me001600.pdf
MATIAS-PEREIRA, J. Gestão do sistema de proteção à propriedade intelectual no Brasil: fragilidades e perspectivas. Parcerias Estratégicas, v. 15, p. 170-192, 2010. Disponível: http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_estrategicas/article/viewFile/560/526
Motoyama, Shozo. "Os principais marcos históricos em ciência e tecnologia no Brasil." Revista da Sociedade Brasileira de História da Ciência 1.1 (1985): 41-49.
PAULA, Erico Lopes Pinheiro de. Entre a sereia e o vigário: discursos sobre Ciência, Tecnologia & Inovação no campo científico brasileiro. 2021. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14703
REIS, José. Sociedade brasileira para o progresso da ciência. Ciência e Cultura, [online]. 2019, vol.71, n.1 (reprodução do texto original de 1949)
ROMEO, J. R. M. ; ROMEO, C. I. M. JORGE, V. L.; . Estudos de Pós-Graduação no Brasil. In: Reunión Regional sobre el Diagnóstico y la Perspectiva de los Estudios de Postgrado en América Latina, 2004, São Paulo. Presentación de los Estudios de Casos Nacionales, 2004
SALLES FILHO, S. et al. Ciência, tecnologia e inovação: a reorganização da pesquisa pública no Brasil. Campinas: Komedi, 2000.
SALLES FILHO, S. Política de Ciência e Tecnologia no I PND (1972-74) e no I PBDCT (1973-74). Revista Brasileira de Inovação. Julho/dez 2002, v. 1, n. 2, p. 397-419. Disponível: http://www.ige.unicamp.br/ojs/index.php/rbi/article/view/249/163SALLES FILHO, S. L. M.. Política de Ciência e Tecnologia no II PBDCT (1976). Revista Brasileira de Inovação, v. 2, n.1, p. 179-211, 2003
SALLES-FILHO, S. e BONACELLI, M. B. Em busca de um novo modelo para as organizações públicas de pesquisa no Brasil. Ciência e Cultura [online]. 2007, vol.59, n.4, pp. 28-32. Disponível: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252007000400014&script=sci_arttext
SANJAD, Nelson. Emílio Goeldi (1859-1917) e a Institucionalização das Ciências Naturais na Amazônia. Revista Brasileira de Inovação, v. 5, p. 455-477, 2006
SCHWARTZMAN, S. Um Espaço para a ciência: a formação da comunidade científica no Brasil. Brasília, Ministério de Ciência e Tecnologia, 2001. Disponível: http://www.schwartzman.org.br/simon/spacept/espaco.htm
Schwartzman, S. e Castro, Maria Helena M. (1985): "Nacionalismo, Iniciativa Privada e o Papel da Pesquisa Tecnológica no Desenvolvimento Industrial: Os Primórdios de um Debate" Dados - Revista de Ciências Sociais, Rio de Janeiro, IUPERJ), 27,1, p. 89-111
SHINN, Terry. Regimes de produção e difusão de ciência: rumo a uma organização transversal do conhecimento. Scientiae Studia, v.6, n.1, p. 11-42, 2008
SOUZA, R.D.F. Tecnologia industrial básica como fator de competitividade. Parcerias Estratégicas, N.8, maio de 2000. Disponível: http://www.cgee.org.br/arquivos/pe_08.pdf
SILVA, A. M. Da imitação à inovação: a dinâmica do aprendizado tecnológico da Coréia. Revista de Economia Política, 2006, vol.26, n.4, pp. 632-633 Disponível: http://www.scielo.br/pdf/rep/v26n4/12.pdf
SUZIGAN, W. & FURTADO, J. Instituições e políticas industriais e tecnológicas: reflexões a partir da experiência brasileira. Estudos Econômicos, 2010, v. 40, n. 1, p. 7-41. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/ee/v40n1/v40n1a01.pdf
Teixeira, F.L.C.; Rappel, E. “PADCT: uma alternativa de gestão financeira para C&T”, Revista de Administração, São Paulo, v.26, n.4, p.113-118, out.-dez., 1991.TIGRE, P. Liberalização e capacitação tecnológica: o caso da informática pós-reserva de mercado no Brasil. In: Schwartzman, S (coord). Ciência e Tecnologia no Brasil: Política Industrial, Mercado de Trabalho e Instituições de Apoio. Editora FGV. 1993. Volume 2. Parte I. p.179-205 Disponível: http://www.schwartzman.org.br/simon/scipol/pdf/tigre.pdf
VELHO, L. Estratégia para um sistema de indicadores de C&T no Brasil. Parcerias Estratégicas, nº 13, 109-121, Dezembro de 2001. Disponível: http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_estrategicas/article/viewFile/207/201
-
Introdução à disciplina
1. Temas da aula: Apresentações do professor e alunos; apresentação e discussão do curso e sua estrutura, objetivos e critérios de avaliação. Apresentação do moodle da disciplina. Apresentação e discussão da avaliação.
2. Atividades: Montagem de grupos para os seminários e trabalhos finais (possível rearranjar depois).Apresentação das bases de informação para uso nos trabalhos finais.
- newsletters de informações de PCT (Jornal da Ciência email (SBPC): http://www.jornaldaciencia.org.br/cadastro.jsp; Boletim da Agência Fapesp: http://www.agencia.fapesp.br/assine; Gestão C&T Online: http://www.agenciacti.com.br/index.php?option=com_acymailing&view=user&layout=modify&Itemid=206.
- Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, Projetos financiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Bases de Patentes, site do MCTI, CGEE
-
Aula: Semana de Humanidades
-
1. Temas da aula: As "lógicas" das políticas de C,T&I: Modos e regimes de produção e circulação de conhecimento científico e tecnológico. Visões sobre C,T&I e seus impactos na formulação, implementação e avaliação de políticas. As lógicas predominantes no sistema brasileiro.
2. Leituras prévias essenciais: Velho (2010) p. 23-40 ("Modos de produção de conhecimento e inovação. Estado da arte e implicações para a política científica, tecnológica e de inovação")
2. Leituras prévias complementares: Shinn (2008)
4. Atividades: Discussão de texto curto em sala: https://agencia.fapesp.br/pesquisadores-e-dirigentes-de-universidades-debatem-metricas-do-impacto-social-da-ciencia/41532/
Quais concepções de C,T&I (ver síntese no Quadro 1 do texto de leitura essencial) podemos identificar nas ideias apresentadas por dirigentes de órgãos de C,T&I no encontro com o presidente da Elsevier?
Obs: Atividades podem ser ideias para os seminários-oficina e trabalhos finais
-
Aberto: quinta-feira, 1 fev. 2024, 00:00
-
1. Temas da aula: Características particulares das políticas públicas de C,T&I e suas implicações para a análise de políticas.
2. Leituras prévias essenciais: BALBACHEVSKY (2010) págs. 61-90 (Processos decisórios em política científica, tecnológica e de inovação no Brasil: análise crítica.)
3. Leituras complementares: BAUMGARTEN (2007) p.271-296 (C&T na semiperiferia e inovação social: desigualdades, excelência e competitividade) Dias (2011) Disponível: http://www.scielo.br/pdf/soc/v13n28/11.pdf;
4. Atividades: Discussão sobre políticas em C,T&I no Brasil a partir da música "Lenda do Pégaso" (Moraes Moreira)-
-
1. Temas da aula: A institucionalização tardia da C,T&I no Brasil: as primeiras iniciativas. Influências de mudanças no capitalismo global: a atuação da fundação Rockfeller.
2. Leituras prévias essenciais: Morel (1979) p. 24-44
3. Leituras complementares: Marinho (2005); Campos e Marinho (2015); Schwartzman (2001)(Capítulo 3 - A CIÊNCIA NO IMPÉRIO e Capítulo 4 - O AUGE E O DECLÍNIO DA CIÊNCIA APLICADA); Motoyama (1985); Sanjad (2006)
-
1. Temas da aula: As mudanças da década de 1930: novas instituições e sentidos da política de C,T&I
2. Leituras prévias essenciais: Beskow e Mota (2009)
3. Leituras complementares: Fernandes (1976)- pág. 228-250; Bresser-Pereira (2009); Schwartzman e Castro (1985); SCHWARTZMAN (2001)-CAPÍTULO 5: A REVOLUÇÃO DE 1930 E AS PRIMEIRAS UNIVERSIDADES; Motoyama (1985); Forjaz (1984)
-
-
1. Temas da aula: As mudanças das décadas de 1940/1950 e suas contradições: pós II Guerra Mundial, liberalismo, desenvolvimentismo, industrialização e investimento estrangeiro. A criação de instituições (CNPq, Capes, SBPC, estatais). Anos 60 antes do Golpe de 1964.
2. Leituras prévias essenciais: Morel (1979) p.44-54
3. Leituras complementares: Videira (2010) p. 59-91; Guimarães e Ford (1975) p.385-403; Andrade (2001); Andrade e Santos (2009); Motoyama (1985); Aguiar (2008); Martins (2001); CGEE (2000); Reis_1949 (2019)
4. Atividades 28/06: Exibição de vídeo/debate: Documentário “Cientistas Brasileiros: César Lattes e José Leite Lopes”, de 2003 (53 min.) (vídeo completo em )
A partir das leituras da aula e do vídeo apresentado, responda a seguinte pergunta: Quais forças políticas tornaram possível institucionalizar o CNPq (ou seja, abriram a janela de oportunidade aos defensores da política)? Considere: influências externas; forças políticas internas; políticas de governo; ação (agência) dos atores.
Se possível, indiquem fatores de desestabilização dessa política. -
1. Temas da aula: PPC,T&I na Ditadura Militar. O papel da C,T&I na legitimação do regime. A tensão entre "nacionalistas" e "entreguistas". Os resultados do período.
2. Leituras prévias essenciais: Morel (1979) p. 54-71
3. Leituras complementares: Ferrari (2008); Longo e Derenusson (2009)
4. Atividades 05/07:
-
1. Temas da aula: PPC,T&I na Ditadura Militar. Os Planos de Desenvolvimento Econômico (PAEGS, PNDs) e a política de C,T&I. As reformas universitárias e a expansão da pós graduação. Os "feudos" de política industrial.
2. Leituras prévias essenciais: Guimarães e Ford (1975) p.403-432
3. Leituras complementares: ROMEO, ROMEO e JORGE (2005) p. 15 a 28; Salles Filho (2002); Salles Filho (2003a); Marques (2003)
4. Atividades 12/07:
-
1. Temas da aula: PPC,T&I na crise e redemocratização. Institucionalização e carência de recursos. A criação do Ministério de Ciência e Tecnologia.
2. Leituras prévias essenciais: Videira (2010) p. 20-41
3. Leituras complementares: Dias (2009) página 81-91; TeixeiraeRappel(1991); Azevedo (2017)
4. Atividades 19/07: Leitura e comentários de notícias recentes sobre C,T&I (arquivos no Tópico Geral, no começo da página- em Notícias 2023)- serão levadas impressas para a aula. Grupos de discentes escolhem uma notícia para comentar e relacionar com as discussões presentes em diversos pontos das trajetórias da PPs de CTI no Brasil- autonomia da ciência; vinculação do sistema científico/tecnológico a projetos nacionais; caráter público dos sistemas de C&T; política industrial: nacionalismo X liberalismo; história e características marcantes dos sistemas de CTI no Brasil; etc) -
1. Temas da aula: PPC,T&I e a orientação política neoliberal. A reorganização das instituições públicas de pesquisa. "Catching up" industrial versus desindustrialização. As mudanças dos anos 2000.
2. Leituras prévias essenciais: Pacheco e Corder (2010) parte I e II- p. 7 a 55
3. Leituras complementares: Salles Filho (2000). Capítulo 1: A organização da pesquisa e da inovação num contexto de transformações. pág. 27-44; Salles Filho e Bonaccelli (2007); Guimarães (1993); Martins (2001); Ferreira e Moreira (2001); CGEE (2009); Pacheco (2003); Carlotto (2008) p. 98-132
4. Atividades 26/07: Continuação da exposição de 19/07 -
1. Temas da aula: Discussões em torno da consolidação da política de inovação dos anos 2000.
2. Leituras prévias essenciais: Arbix et al (2017)
3. Leituras complementares: Paula (2021) págs 181-207 e 277-293
4. Atividades: Debate sobre políticas de inovação e o projeto do parque tecnológico de Santo André (projeto de pesquisa do Leonardo Nolasco)
-
GRUPO 1
Renato Carvalho Moura - 11201811660, matutino,
Victor Antonio da Silva -11202020304, matutino
Pedro Donadon Petrechen - 11202130085, matutino
Maria Alice Medeiros Damasceno 11201921386, matutino
Eloisa Ferreira Goes - 11202131282, matutino
Mariana Marceliino Rodrigues - 11202130259, matutiNO
GRUPO 2
Ana Luiza Fernandez Santos - 11201921708 (MATUTINO)
Bianca Thais de Lima - 11201920186 (MATUTINO)
Bruna Spina Papaleo - 11202020547 (NOTURNO)
Júlia Marks Santana Chaves- 11201921490 (MATUTINO)
Willian de Souza da Silva- 11202022028 (MATUTINO)
Yasmin Santos Viteli Carvalho - 11201921472 (MATUTINO)
-
GRUPO 3
Ana Beatriz Aquino, 11202020695 (diurno);
Gabriel Boscardim de Moraes, 11202020015 (diurno);
Luiza Mayare Reis Soares, 11202020284 (diurno);
Vitor Cristian Maciel Gomes, 11202020019 (diurno);
Vitoria Maria Breda Veronezi, 11202020411 (diurno);
Isabella Cassin de Oliveira, 11202020189 (matriculada no noturno).
-
Sala A2-S305-SB- 8h
GRUPO 5
Carlos Eduardo Giordano, RA 11201810507, matutino
Gabriela de Oliveira Moura, RA 11202021955, matutino
Julia Takano Bauco, RA 11201810352, noturno
Pedro Serafim, RA 11201722090, matutino
Stefanie Paiva de Assis, RA 11201722062, matutino
Fernanda Andrielle Silva RA 11201922112 noturno
-
Sala A2-S305-SB- 10h
GRUPO 8
Gabriela Brunialti Justo - 202130292
Giovanna Fernandes de O. Moreira - 11202111657
Isabela Tabarelli Cabral - 1120211074
Isabella Tardelli Maio - 11202130174
Maria Eduarda Brito Barbosa Paulo - 11202130561
Thais Medeiros da Fonseca - 2021302
GRUPO 9
Conrado Berton 21085316
Luene De Sousa Pereira 11201810039
Vinicius Bueno de Morais 11202022032
André de Souza Akama 11201811772
Maria das Graças Silva Souto 11201722435
Danielle Alves de Menezes 13201822588
-
Resolução de problemas, Sala A1-S103, das 9 às 10h
. Presença opcional.Horário normal de aula, sala será comunicada por email via SIGAA