Extensão

Aprenda as ferramentas e a teoria para criar um projeto de divulgação científica na prática! Este é um curso mão-na-massa. Você poderá criar um blog, um vídeo ou um episódio de podcast em grupo e com o apoio de especialistas.

O Grupo de Estudos e Análises da América Latina Contemporânea (GEALC) é uma iniciativa de estudos e pesquisas que contempla estudantes de graduação, pós-graduação e professores da UFABC interessados em aprofundar seus conhecimentos sobre América Latina Contemporânea em perspectiva histórica e estrutural. O recorte temporal do grupo prioriza debates pertinentes aos últimos 70 anos, da década de 1950 até a atualidade. A história do capitalismo latino-americano foi devastadoramente impactada pela crise do padrão ouro-dólar (1971), pelo choque Volcker (1979), a crise da dívida externa (1982), que forjaram o ocaso do período nacional-desenvolvimentista (1930-80), em meio à hiperinflação e à desindustrialização. Na América Latina, essa grande mudança de regime de acumulação coincidiu com o ciclo das ditaduras (1960-80) e a constituição de regimes político-econômicos neoliberais (1980-hoje). O GEALC vai investigar as determinações da crise do modelo desenvolvimentista latino-americano e a inflexão neoliberal, no que há de específico (local/nacional) e comum (regional), tendo em vista ciclos econômicos, processos sociais, fenômenos políticos e a crise ecológica da contemporaneidade latino-americana, por meio de bibliografias recentes, documentos e análise de conjuntura. 

AGENDA: 9 e 23 de agosto, 6 e 20 de setembro, 4 e 18 de outubro, 8 e 29 de novembro, 13 de dezembro.

Algumas perguntas orientam nossa curadoria de leituras:

1. Que aliança de classes e contexto internacional possibilitaram o ciclo desenvolvimentista do século XX latino-americano?

2. Quais as forças motrizes da crise do desenvolvimento na América Latina?

3. Como os Estados latino-americanos aderiram ao neoliberalismo?

4. Quais as dinâmicas da acumulação por espoliação nos territórios latino-americanos e da disputa por recursos naturais?

5. Quais os limites do progressismo e do neodesenvolvimentismo?

6. Como a crise atual se expressa em termos de limites ecológicos, catástrofes climáticas e alternativas populares?

7. Como a crise da sociedade salarial modifica o mundo do trabalho?

8. Qual inserção econômica mundial da América Latina e seu lugar nas disputas de poder global?

A princípio, priorizamos leituras que enfoquem a América Latina como região e sua inserção  na divisão internacional do trabalho. Após a construção de algumas chaves comuns de análise histórica (estrutural e conjuntural), passaremos a leituras com recortes nacionais e territoriais específicos. O momento em que isso será feito depende da decisão coletiva. Conforme se consolide, podemos nos cadastrar como Grupo de Pesquisa no CNPq.

Boletim de análise de conjuntura

Uma proposta de trabalho prático para além das leituras coletivas é a produção de um Boletim da Conjuntura Latino-Americana, com periodicidade definida, textos elaborados pelos participantes, fundamentados em referências bibliográficas e leitura assídua de jornais, notícias e revistas analíticas dos países/territórios em questão. Os textos devem ser curtos e analisar fenômenos recentes com linguagem destinada ao público amplo, para além dos muros da universidade. Podemos criar canais próprios de difusão do Boletim, produzir em formato podcast e fazer parcerias institucionais que ampliem seu alcance. Conforme se consolide esta atividade, podemos buscar cadastrar o grupo como Projeto de Extensão na UFABC.

Metodologia

• Reuniões quinzenais presenciais às sextas-feiras das 15h às 17h. Excepcionalmente podemos combinar reuniões online, mas o prioritário é assegurar espaços presenciais.

• Inicialmente, teremos uma agenda de leituras proposta pelos coordenadores do grupo, com estudantes responsáveis pela exposição dos textos. 

• Os encontros do grupo não são aulas. Os professores não farão longas exposições. O debate entre todos, com ampla participação, é prioritário. Por isso a preparação de todos é fundamental.

• Todos os participantes devem ler: a exposição será seguida de debate aberto.

• Conforme o grupo avance, podemos criar um GT específico para a elaboração do Boletim da Conjuntura, cuja dinâmica de organização será definida coletivamente.

Inscrições: https://forms.gle/2hUfiVjfYQe82eso9 

As inscrições ocorrem via formulário. Serão aceitas inscrições até a 2a reunião. Para garantir o compromisso dos integrantes e estabilidade do grupo, é necessária a presença mínima em 75% das atividades. Ausências não justificadas acima disso implicam desligamento do grupo.

Programa

9/8 - Apresentação do projeto e debate aberto (1)

Exposição: Gilberto Maringoni e Joana Salém

23/8 - Reunião (2)

Leitura: FIORI, J. L. Estado e desenvolvimento na América Latina. In: A volta do Estado planejador - Neoliberalismo em xeque, São Paulo, Editora Contracorrente, 2021, pp. 57-92.

Exposição: Gilberto Maringoni e Joana Salém

6/9 - Reunião (3)

Leitura: QUIJANO, Anibal, Colonialidade do poder: eurocentrismo e América Latina, Buenos Aires, Clacso, 2005, pp. 117-142. Disponível em: https://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf 

Exposição: a definir

20/9 - Reunião (4)

Leitura: SVAMPA, M. & SLIPAK, A. China en América Latina. Del Consenso de los Commodities al Consenso de Beijing. Revista Ensambles, primavera 2015, año 2, n.3, pp. 34-63.Disponível em: https://sedici.unlp.edu.ar/bitstream/handle/10915/105282/Documento_completo.pdf-PDFA.pdf?sequence=1&isAllowed=y 

Exposição: Joana Salém

4/10 - Reunião (5)

Leitura: SANTOS, F.LB. “Introdução” e “O Brasil e a economia política da integração sul-americana”. In: Uma história da onda progressista sul-americana (1998-2016). São Paulo: Elefante, 2019, pp. 8-14 e pp. 147-161 (PDF).. 

Exposição: Gilberto Maringoni

18/10 - Reunião (6)

Leitura: LANDER, E. El Estado en los actuales procesos de cambio en América Latina: Proyectos complementarios/divergentes en sociedades heterogéneas. In: LANG, M. et. alli. Más allá del desarrollo. Grupo Permanente de Trabajo sobre Alternativas al Desarrollo. Quito: Fundación Rosa Luxemburg/Abya Yala, 2011.

Exposição: a definir

8/11 - Reunião (7)

Leitura: PRADA, R. Horizontes del Estado Plurinacional. In: LANG, M. et. alli. Más allá del desarrollo. Grupo Permanente de Trabajo sobre Alternativas al Desarrollo. Quito: Fundación Rosa Luxemburg/Abya Yala, 2011.

Exposição: a definir

15/11 - Feriado

29/11 - Reunião (8)

Leitura: SVAMPA, M. Neoextrativismo e desenvolvimento (capítulo 1) e Rumo a um neoextrativismo de formas extremas (capítulo 4). In: As fronteiras do neoextrativismo na América Latina. São Paulo: Elefante, 2019, pp. 23-43, pp. 97-122.

Exposição: a definir

13/12 - Reunião de fechamento (9)

Leitura: CIELO, C.; GAGO, V.; TASSI, N. Introducción. Mapear las economías populares como apuesta analítica y política latinoamericana. In: Economías populares. Una cartografía crítica latinoamericana. Buenos Aires: CLACSO, 2023.

Exposição: a definir

Neste workshop, serão trabalhados aspectos da escrita acadêmica. Ela possui características específicas e normas que devem ser atendidas para que os resultados de pesquisas possam ser socializados e publicados. Oportunizar essa formação se justifica para que futuros pesquisadores possam aprimorar suas competências e habilidades relativas à produção acadêmica. No curso pretende-se abordar aspectos e normas da escrita acadêmica visando contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades relativas à produção acadêmica dos participantes. A avaliação será realizada por meio da análise de resumos e artigos elaborados pelos participantes sobre suas pesquisas acadêmicas atuais.

Curso do Projeto Arandu

O Ciência em Foto é um projeto extensionista que teve início no segundo semestre de 2019 e desde então permanece ativo.

Preservando os objetivos iniciais e agregando experiências, conhecimentos e resultados construídos no decorrer de suas várias edições, o "Ciência em Foto" — agora na 5. edição — mantém o seu compromisso de buscar construir novos espaços de diálogo entre a universidade e a sociedade por meio da produção e publicação de conteúdos de divulgação científica. 

Os conteúdos produzidos pelo Ciência em Foto são disponibilizados ao público geral na forma de postagens (posts imagem-texto) via Site do Projeto e divulgados em diferentes redes sociais (Instagram e Facebook). 

Os posts são constituídos a partir de imagens (fotografias e/ou colagens) acompanhadas de breves textos explicativos escritos em estilo livre elaborados pelos/as integrantes do projeto.

Fazendo valer a expressão “uma imagem pode, em muitas situações, dizer mais do que muitas palavras”, os posts privilegiam a imagem para, por meio dela, buscar proporcionar aos visitantes do site o contato (com) e a fruição de conteúdos científicos a partir de uma experiência sensível. 

O potencial das imagens não se restringe, contudo, ao seu caráter ilustrativo, pois em relações diversas com a palavra — ora de dominância, ora de complementaridade — elas devem provocar também reflexões importantes sobre questões já anunciadas por Santaella: “Como e por que as imagens significam?”, “Como as imagens são produzidas?”, “Quais são seus modos específicos de representar a realidade que está fora dela?”,  “De que modo os elementos estéticos, postos a serviço da intensificação do efeito de sentido, provocam significados para o observador?” (SANTAELLA, 2012). 

Inspiradas e inspirados por questões dessa natureza e pela ciência, seguiremos nesta edição produzindo “posts imagens-textos” e buscando, assim, divulgar a ciência também como uma forma de leitura crítica do mundo, ao lado da leitura crítica da imagem e da palavra. 

Referência:

SANTAELLA, Lucia. Leitura de imagens. São Paulo: Melhoramentos, 2012. (Coleção Como eu ensino). SILVA, Henrique César da et al. Cautela ao usar imagens em aulas de ciências. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 12, n. 2, p. 219-233, Aug. 2006 .

O uso de energia eólica no mundo têm crescido muito nos últimos anos, devido a uma série de fatores, entreos quais se destacam a disseminação da tecnologia, o aperfeiçoamento das tecnoligas e equipamentos, oscustos decrescentes de investimentos e, em particular, a procura por fontes energéticas limpas e renováveis,cuja exploração resulte em cada vez menor impacto ambiental.
Nos países de grande dimensão territorial como o Brasil, e com dificuldades para montar um programa degeração de energia elétrica que acompanhe o seu desenvolvimento, as fontes de energia alternativa passam aexercer um papel muito importante.
Destaca-se qinda que este curso está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ONU), emparticular:
7. Energia Limpa e Acessível
9. Indústria, Inovação e Infraestrutura
11. Cidade e Comunidades Sustentáveis
12. Consumo e Produçào Responsáveis
13. Ação conra a Mudança Global do Clima
Sendo que, todas ementas e conteúdos se alinham com esses objetivos, tanto na teoria comonos exemplos e avaliações.

Acreditamos que histórias aguçam a imaginação e despertam para mundos extraordinários, além do interesse pela leitura no processo escolar que auxilia na formação da personalidade, pois a cada personagem apresentado surge a capacidade de se identificar e discernir entre o real e o imaginário. Além disso, acredita-se que a história tem um grande valor cultural e social. Este valor pode ser trabalhado em sala de aula, permitindo mostrar aos alunos que o conteúdo não é um campo de conhecimento estático e pronto, mas está em constante mudança de acordo com as necessidades de cada nação e de cada região. A presente proposta tem por objetivo estudar a potencialidade da aprendizagem de probabilidade levando em consideração situações envolvendo conceitos básicos de probabilidade por meio de narrativas utilizadas por meio de contos para o ensino fundamental.

Curso de extensão Abordagem histórica na formação de professores de ciências naturais.

O curso 'Viola Brasileira: Estudos, Difusão e Aprimoramentos' tem como objetivos:

apresentar um método para que os interessados nos estudos da Viola Brasileira sejam capazes de conduzir suas atividades de pesquisa (informação), retenção de informação (memorização), organização (preparação), execução individual de um objeto de estudo (reprodução), difusão do objeto de estudo aprendido (apresentação) e por fim, o aprimoramento da execução do objeto de estudo (continuação).

O curso está  organizado em seis módulos. (1) Informação, (2) Memorização, (3) Preparação, (4) Reprodução, (5) Apresentação e (6) Continuação.

O curso tem duração de 6 semanas, perfazendo uma carga horária total de 12 horas.

O curso pode ser realizado de forma assíncrona e possui, semanalmente, um encontro síncrono (facultativo) com o coordenador e com os monitores do curso.